Warner Bros processa startup de IA Midjourney por uso não autorizado de Superman, Batman e outros personagens icônicos

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Warner Bros processa startup de IA Midjourney por uso não autorizado de Superman, Batman e outros personagens icônicos

Em mais um capítulo da batalha entre gigantes do entretenimento e empresas de inteligência artificial, a Warner Bros Discovery entrou com uma ação judicial contra a startup Midjourney, acusando a empresa de permitir que usuários gerem imagens e vídeos de personagens famosos sem a devida autorização.

Alegações graves de violação de direitos autorais

De acordo com documentos judiciais, a Warner Bros alega que a Midjourney sabia que estava envolvida em conduta ilícita ao remover recentemente proteções que antes impediam assinantes de criar conteúdo baseado em imagens que infringem direitos autorais.

“A Midjourney tomou uma decisão calculada e orientada pelo lucro de oferecer zero proteção para detentores de direitos autorais, mesmo sabendo da amplitude impressionante de sua pirataria e violação de direitos autorais”, afirma a queixa judicial.

Personagens icônicos em jogo

Entre os personagens mencionados no processo estão algumas das figuras mais valiosas do portfólio da Warner Bros, incluindo:

  • Superman – o icônico herói da DC Comics
  • Batman – o cavaleiro das trevas
  • Bugs Bunny – a lenda dos Looney Tunes

O que a Warner Bros busca

A ação judicial pede:

  • Indenizações não especificadas
  • Devolução de todos os lucros obtidos com a suposta infração
  • Interrupção imediata de quaisquer violações adicionais

Não é a primeira vez

Este não é o primeiro processo do gênero contra a Midjourney. Em junho, Walt Disney e Universal já haviam entrado com ação similar contra a empresa, envolvendo personagens como Darth Vader, Bart Simpson e Shrek.

Na ocasião, a Midjourney defendeu-se argumentando que o uso dessas obras para treinar modelos de IA generativa é legal sob a doutrina de “uso justo” da lei de direitos autorais dos EUA.

Impacto no setor de IA

Este caso representa mais um capítulo crucial na definição dos limites legais para o treinamento de modelos de IA e geração de conteúdo, um tema que tem dividido opiniões entre defensores da inovação tecnológica e detentores de propriedade intelectual.

A Midjourney não se manifestou sobre as novas acusações quando contactada pela IAFeed.

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