Meta Investe em Megacentro de Dados para Impulsionar Competitividade na Corrida da IA

Meta Investe em Megacentro de Dados para Impulsionar Competitividade na Corrida da IA

Meta Investe em Megacentro de Dados para Impulsionar Competitividade na Corrida da IA

A Meta, empresa controladora do Facebook, anunciou a construção de um novo megacentro de dados chamado Hyperion, projetado para fornecer cinco gigawatts (GW) de poder computacional ao seu laboratório de inteligência artificial (IA). A informação foi divulgada pelo CEO Mark Zuckerberg em uma publicação na plataforma Threads.

Meta Acelera na Corrida da IA

O anúncio marca mais um passo da Meta para se destacar na competição contra gigantes como OpenAI e Google. Recentemente, a empresa contratou talentos de peso para liderar seu Meta Superintelligence Lab, incluindo ex-CEOs de empresas como Scale AI e Safe Superintelligence. Agora, o foco está na infraestrutura necessária para treinar modelos avançados de IA.

Zuckerberg destacou que o Hyperion terá um tamanho comparável à maior parte de Manhattan. Além disso, a Meta planeja colocar em operação um supercluster de 1 GW, chamado Prometheus, em 2026, posicionando-se como uma das primeiras empresas a alcançar esse marco.

Impacto Ambiental e Desafios

A construção desses centros de dados exigirá quantidades massivas de energia e água, o que já está causando preocupações. Em um caso recente, um projeto da Meta no condado de Newton, Geórgia, esgotou o abastecimento de água em algumas residências locais. Outras empresas, como a CoreWeave, também enfrentam críticas por projetos semelhantes que sobrecarregam as redes elétricas.

Especialistas alertam que, sem um aumento significativo na produção de energia, os centros de dados poderão consumir até 20% da energia dos EUA até 2030, contra apenas 2,5% em 2022.

Apoio do Governo e Futuro da IA

O governo dos EUA tem apoiado ativamente a expansão da infraestrutura de IA. O ex-presidente Donald Trump participou do anúncio do projeto Stargate da OpenAI, e o secretário de Energia, Chris Wright, defendeu em um artigo recente que o país deve liderar a próxima fronteira energética: a inteligência artificial. Ele argumentou que a IA transforma eletricidade em "o produto mais valioso imaginável: inteligência".

Com investimentos bilionários e apoio político, a indústria de IA está pronta para dominar uma parcela significativa dos recursos energéticos globais nos próximos anos.

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