Human Behavior: Startup liderada por jovens de 20 anos usa IA visionária para revolucionar análise de comportamento digital
Uma nova startup está transformando a forma como empresas entendem o comportamento dos usuários em suas plataformas digitais. A Human Behavior, fundada por três jovens empreendedores com idades entre 20 e 22 anos, acaba de levantar US$ 5 milhões em uma rodada semente que foi fechada em apenas dois dias.
Jovens visionários por trás da inovação
Amogh Chaturvedi, CEO de 20 anos que abandonou Stanford, lidera a equipe ao lado de Skyler Ji (CTO) e Chirag Kawediya (COO), ambos de 22 anos. O trio se conheceu em uma “hacker house” organizada por Chaturvedi em 2023, onde decidiram unir forças para construir soluções inovadoras.
“Estávamos determinados a criar algo significativo, não apenas jogar o jogo da engenharia financeira”, revelou Chaturvedi em entrevista exclusiva. “Recebemos ofertas com avaliações mais altas, mas escolhemos os parceiros certos para nosso crescimento a longo prazo.”
IA que enxerga o que analytics tradicionais não conseguem
O diferencial da Human Behavior está em sua abordagem revolucionária: enquanto ferramentas tradicionais como Mixpanel e PostHog dependem de eventos manualmente marcados e dados de clickstream, a nova plataforma utiliza inteligência artificial visionária para analisar gravações de sessões de usuários em tempo real.
“Por que gastar horas escrevendo código para rastrear cliques quando podemos simplesmente assistir ao vídeo?”, questiona Ji, o CTO da empresa.
Solucionando um problema real do mercado
A ideia surgiu da experiência anterior dos fundadores com a Dough, sua primeira startup de contabilidade para e-commerce. Ao conversar com clientes, perceberam que saber o que estava vendendo não era suficiente – eles queriam entender por quê.
“Empresas usando analytics tradicionais frequentemente precisam de engenheiros para configurar rastreadores de eventos para cada botão e clique, queimando horas, às vezes semanas, de tempo de engenharia”, explica Kawediya.
Tecnologia que escala com precisão
As gravações de sessão não são novidade, mas até recentemente, os modelos de visão computacional não eram precisos o suficiente para analisá-las em escala. Agora a tecnologia amadureceu, e a Human Behavior está na vanguarda dessa revolução.
Clientes da startup – principalmente startups em fase Series A e B – recebem relatórios diários por email destacando quais recursos foram usados, quais bugs apareceram e quais usuários cancelaram o serviço.
Crescimento acelerado e ambições ousadas
Desde seu lançamento há quatro meses, a empresa tem crescido 20% ao mês. Os fundadores chamam as gravações de sessão de “mina de ouro inexplorada” e planejam transformar a Human Behavior no “Datadog das gravações de sessão”.
No futuro, a mesma base de dados poderá alimentar QA automatizado e suporte de TI incorporado, com dezenas de produtos derivados do mesmo núcleo de dados.
Investidores de peso apostam na visão
A rodada de US$ 5 milhões contou com o apoio de nomes como General Catalyst, Paul Graham, Vercel Ventures e Y Combinator, demonstrando a confiança da indústria na abordagem inovadora da startup.
“Construir com nova tecnologia desde a base é como acreditamos que enfrentaremos players mais estabelecidos”, finaliza Chaturvedi. “Para algumas dessas empresas, pode ser difícil replicar o que temos porque sua arquitetura não suporta a mudança sem começar do zero.”
