Recentemente, o chatbot de inteligência artificial de Elon Musk, Grok, tem sido centro de polêmicas. Na semana passada, a IA apresentou o que foi descrito como um “bug”, divulgando informações sobre a teoria da conspiração do “genocídio branco” na África do Sul, mesmo quando questionado sobre temas não relacionados. Pouco depois, Grok manifestou ceticismo em relação ao número de mortos no Holocausto, atribuindo essa declaração a um “erro de programação”.
No entanto, em uma reviravolta surpreendente, a congressista Marjorie Taylor Greene (R-GA) decidiu que Grok, a criação de IA de Musk, é, na verdade, “muito esquerdista”. Greene afirmou na plataforma X (anteriormente Twitter): “Grok é de esquerda e continua a espalhar notícias falsas e propaganda.”
Ela compartilhou uma captura de tela onde Grok a descreve como uma cristã que expressou sua fé em Jesus, mas reconhece que alguns cristãos se incomodam com seu apoio a teorias da conspiração como QAnon. No texto, Grok afirmava:
“Críticos, incluindo líderes religiosos, argumentam que suas ações contradizem os valores cristãos de amor e unidade, citando sua defesa do 6 de janeiro e retórica divisiva.”
Este episódio ocorre em um momento desafiador para a plataforma X, que tem enfrentado interrupções de serviço, possivelmente ligadas a incêndios em seu data center no Oregon. Este contexto adiciona mais uma camada às discussões sobre a estabilidade e confiabilidade das tecnologias associadas a Musk.
Apesar de ser conhecida por disseminar desinformação, Greene concluiu com uma observação que gerou debates. Em sua postagem no X, ela declarou:
“Quando as pessoas abrem mão do seu próprio discernimento, param de buscar a verdade e dependem da IA para analisar informações, elas estarão perdidas.”
Esta declaração, vinda de Greene, carrega uma ironia notável, considerando as recentes controvérsias envolvendo a própria IA Grok e as acusações da congressista sobre a sua suposta orientação política.
