Audos: A Revolução da IA para Empreendedores sem Habilidades Técnicas
Henrik Werdelin, conhecido por ajudar empreendedores a construir grandes marcas como a Barkbox através do seu estúdio de startups Prehype, está agora apostando em uma nova empreitada: a Audos. Com sede em Nova York, a Audos promete revolucionar o mundo dos negócios ao utilizar inteligência artificial para escalar o processo de criação de startups de “dezenas” para “centenas de milhares” por ano.
O Momento Certo para a Mudança
Com demissões em massa em diversos setores, muitos profissionais estão reconsiderando suas carreiras. Ao mesmo tempo, ferramentas de IA têm reduzido drasticamente as barreiras para a criação de produtos e serviços digitais. É nesse cenário que a Audos surge, oferecendo a promessa de ajudar “empreendedores comuns a criar empresas de IA milionárias” sem a necessidade de habilidades técnicas ou de abrir mão de parte do negócio.
Da Prehype para a Audos: Uma Transformação no Empreendedorismo
Werdelin, que fundou a Prehype em 2010, focava em trabalhar com fundadores de startups tradicionais, aquelas que buscavam levantar milhões e alcançar avaliações bilionárias. Agora, ele busca democratizar esse conhecimento. “O que estamos tentando fazer é pegar todo esse conhecimento, toda a metodologia que criamos ao longo dos anos construindo grandes empresas, e realmente democratizá-la”, explica.
Como Funciona a Audos?
A Audos oferece ferramentas de IA para que fundadores não técnicos possam criar produtos sofisticados usando linguagem natural. Além disso, a plataforma aproveita algoritmos de mídia social para encontrar clientes em nichos específicos. “Plataformas como o Facebook têm algoritmos incríveis para identificar como alcançar seu público-alvo, desde que você defina um grupo de clientes”, diz Werdelin, que co-fundou a Audos com Nicholas Thorne.
Desde o lançamento da versão beta, a Audos já ajudou a lançar centenas de negócios, incluindo um mecânico que auxilia na avaliação de orçamentos de reparos, um profissional que oferece serviços de “logística pós-morte” e até treinadores virtuais de golfe e nutricionistas baseados em IA. Werdelin brinca ao chamar essas equipes de um ou dois membros de “donkeycorns”, uma referência aos “unicórnios” do mundo das startups.
Um Modelo de Negócios Inovador
Diferente de aceleradoras tradicionais, a Audos não exige participação acionária. Em vez disso, a empresa recebe 15% da receita gerada pelos negócios que ajuda a lançar. Em troca, os fundadores recebem até US$ 25.000 em financiamento, acesso a ferramentas de desenvolvimento de negócios baseadas em IA e suporte na distribuição, principalmente por meio de anúncios em mídias sociais.
“Não estamos pegando nenhuma participação no negócio deles”, afirma Werdelin. “O que nos inspira são as pequenas empresas que são a base da nossa sociedade.”
Desafios e Oportunidades
Apesar do potencial, a Audos enfrenta desafios. A rápida evolução da IA pode tornar suas ferramentas obsoletas ou redundantes. Além disso, a taxa de 15% sobre a receita pode ser questionada por alguns empreendedores. No entanto, investidores como a True Ventures, que liderou uma rodada de US$ 11,5 milhões, acreditam no potencial da plataforma.
“Acreditamos que o mundo é melhor com mais empreendedorismo”, conclui Werdelin. “Queremos ajudar milhões de pessoas a criar negócios que mudem suas vidas.”